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Sam ao Luar

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07
Nov23

Ser Influencer no MaduGym não é só postar coisas giras nas redes sociais - by Sílvia Monteiro

Sam ao Luar

Se já chegaste até aqui, dou-te os parabéns: por teres tido a curiosidade de usar este código QR, por teres tido a coragem de te inscreveres no ginásio e por teres tido a audácia de quereres ser melhor.

Ser Influencer não é só sobre postar coisas estúpidas nas redes sociais, ou frases feitas que já toda a gente conhece. Nem é sobre ganhar o globo (que na realidade, é para isso que lá vamos o ano inteiro). É sobre retribuir e fazer-te acreditar. Porque também o fizeram comigo.

Treinar não é só sobre ficar magrinho, para uns, e ganhar massa muscular, para outros. Nem é sobre treinar para comer, como eu e muitos costumam dizer. Porque antes, eu comia para não sofrer, agora treino... para sofrer. Do corpo... não da cabeça. Porque sim, também eu já fui gorda, balofa, deprimida, sem auto-estima, sem gosto em simplesmente ser. Hoje tenho orgulho no meu eu. E é isso que é ser influencer: é dizer-te que tenhas orgulho no teu processo. No teu caminho. Que vais conseguir. Que tu és mais forte que os demónios que carregas.

Treinar aqui é conhecer pessoas que te dão terapia de graça, que te dizem "tu consegues" antes de tu próprio saberes isso. É superares-te diariamente: o medo de falhar, o medo de cair, correr 10km sem gostares de correr, caíres e partires os pulsos ou as pernas nas provas de obstáculos, mas voltar com saudades e ir correr no proximo ano outra vez. Não é só sobre ir à balança e cumprir a tua meta pessoal: é superá-la. Diariamente.

É sobre encontrares alguém que te inspira, que te faz querer ser mais e melhor. Que te massacra, que desafia, que te tira da tua zona de conforto. Que é o teu rochedo, que te diz que "és enorme". E tu queres acreditar... e depois acreditas. É sobre seres saudável, fisicamente, psicologicamente, mentalmente. É sobre sermos mais rápidos, mais altos, mais fortes. É sobre soltares as amarras que te prendem aos teus demónios e seres livre.

É sobre sermos, todos juntos. É sobre estarmos aqui. 

Ser Influencer aqui, é dizer-te que estou orgulhosa de ti. 

by Sílvia Monteiro. #influencer2023

27
Out23

Mais lenha para atirar à fogueira da Greve dos Professores

Sam ao Luar

Desengane-se quem já está aos saltinhos porque acha que vem mais uma dizer mal dos professores. Já passaram por aqui, de certeza, muitas críticas: que não dá jeito a ninguém, que nem todas as pessoas têm onde deixar os miúdos, que já é demais, que a gente nem sabe porque eles estão a lutar, que não tem jeito nenhum ter que esperar até às 10h, que deviam avisar com a antecedência para a malta se gerir, etc etc.

Maltinha, sou mãe de um puto de 9 e sou professora num centro de estudos, por opção. Não estou para lidar com as porcarias dos concursos nacionais de professores, escalões e trabalhar longe de casa, entre outras. E não, também não sou aquela que, coitadinha não teve outra opção. Sou professora com muito orgulho, que atura o teu filho no centro de estudos. E sou toda a favor da greve dos professores. Dói, eu sei. Mas, olha, se não arde não cura e se não aperta não segura.

Mas a mim, o que me chateia mais são os grupos no whatsapp. Qual a relação? Eu explico. Não sei se vai servir a carapuça a alguém, mas também não me importo. O mundo ainda é livre para eu poder partilhar a minha indignação. E as redes sociais servem para isso mesmo.

Tenho 1500 grupos no whatsapp: os amigos, os do pequeno-almoço e os do tal jantar de aniversário. O grupo dos encarregados de educação, o dos representantes de turma, o do ATL, do clube de futebol, o dos diretores do futebol (a gente mete-se em cada coisa...), já para não falar o do trabalho (ainda vou pensar se escrevo sobre isso ou não; não tenho motivo de queixa do meu, já o do marido...).

E no tal grupo dos encarregados de educação há sempre aquela maltinha que me causa uma certa comichão. Sim, eu levanto-me cedo, para me aprontar antes de acordar o pequeno. Eu levanto o meu filho cedo, para se aprontar antes de ir para a escola e saio de casa a tempo, por causa do trânsito. Não quero educar o meu filho a chegar atrasado. E, nos dias de greve, há sempre aquele que diz, 1h antes das aulas começarem: "sempre já se sabe se há greve?" Não, senhora. TAL COMO EM TODAS AS GREVES ANTERIORES, só sabemos se há greve às 9h, horário letivo. E depois às 9h em ponto "e agora? já sabemos se há greve?". Não respondo.

A mim, pessoalmente, incomoda-me que estas pessoas estejam à espera do último minuto para saberem se tiram o menino da cama ou não. E mesmo que já esteja acordado, que esperem que alguém responda para saber se sai de casa ou não. Parece que consigo ouvir: "anda lá, XXX, já vais chegar atrasado porque afinal não há greve, a professora podia ter dito logo ontem, também que má vontade". Ou então, "pronto, XXX, nem precisas tirar o pijama, nem sei para que estive com o trabalho de pôr tudo pronto para hoje, se a professora já sabia que era greve podia ter dito logo, que má vontade!". E assim se educa uma criança na desnecessidade de lutar pelos direitos, sejam eles nossos ou dos outros. É tudo uma má vontade, é tudo desnecessário, é tudo um "já chateia".

E ainda me incomoda mais que estes encarregados de educação estejam mesmo à espera que haja outro encarregado de educação em frente à escola, à chuva, ao frio, com o filho bem perto, de carapuço, à espera para saber se há greve, para poder organizar a vida, vai-se lá saber... mas que tenha que estar atenta (acima de tudo) ao telemóvel, com dados móveis ligados (sim, porque de outro modo não recebe mensagens de whatsapp), para informar a tal pessoa, que está em casa, no sofá, de telemóvel na mão, à espera para saber se calça as sapatilhas ao puto ou não. Coitada/o, não vai sair de casa sem necessidade, certo?

11
Ago23

Post Antigo - estou só a atualizar o sapito - Provas de Af(l)erição olé

Sam ao Luar

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IMPORTANTE VER AS FOTOS PRIMEIRO
 
Fiz recentemente um comentário numa página do Facebook (com a minha página pessoal) onde se questionava a necessidade das provas de aferição do 2o ano. Sim, reitero o que disse no comentário e acrescento que acho que são uma violência. A agravar os moldes nas quais vão ser feitas este ano: on line, em mini computadores, em alunos que ainda mal começaram a escrever sem erros, quanto mais adaptarem-se a um teclado QWERTY.
 
Recebi o comentário que está na 2a foto. Aprecio um bom elogio, dado com sinceridade, em qualquer altura. No entanto, e apesar de não conhecer o senhor (do qual respeito a sua privacidade portanto não divulgo a sua foto nem nome, que nesta fase não sei se são os reais) não entendo a necessidade de me "predar" desta forma tão falsamente respeitosa, estilo vitoriano séc. XVIII, e achar que vai captar a minha curiosidade e atenção.
 
Não ponho, de todo, em causa as suas boas intenções. Mas questiono-me quem, no seu perfeito juízo:
1) aceita o convite de amizade de um pessoa que desconhece, partilhando a sua vida pessoal/profissional/sei lá entre outras que publica nas redes sociais
2) vê as minhas "lindas" fotos, percebe que sou casada, mãe de filho, preocupada com a sua educação, e mesmo assim se sente na liberdade de pretender ser meu "amigo"
3) perceber que a primeira tentativa não funcionou e mesmo assim tentar a segunda (sei lá, o pedido pode ter ficado perdido no meio de todos os outros predadores de perfis...)
 
Tenho efetivamente respeito por este senhor. Felizmente, nas fotos só se apercebeu do meu aspeto físico, que já de si não é grande coisa. Porque se através das fotos conseguisse ver o feitio... Meu amigo, não queiras. FOGE PARA O MAIS LONGE QUE AS PERNAS TE DEIXAREM!
29
Abr23

Desafio dos Pássaros... Outra vez?

Sam ao Luar

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Não foi um casamento, mas foi assim a modos que um amor à primeira vista. Depois de um inesperado "preciso de um grande favor: tomas conta dos meus filhos?" e de um surpreendente "ainda não acabaste o café?", percebi que afinal talvez quiçá pudesse ser uma união de facto. Sim, tomamos café ridiculamente grande, conversamos meia hora e é esse precisamente o tempo necessário para terminar o dito.

Depois, só depois, chegou o tão esperado pedido "olha, queres participar?". E quase "sem saber ler nem escrever", como se costuma dizer (e sem saber sequer do que se tratava, que poderia até ser desafio de cariz desconcertante), passei dos números às letras.

Foi, e ainda é, o choque e a surpresa a cada tema que surge. Uma busca pela inspiração aleatória, baseada em temas absurdamente divertidos, que teima em não surgir. Um nervoso miudinho ansioso por escrever. O choque de estar a chegar ao final do prazo e eis que a inspiração regressa, sempre inesperadamente, mas nos sítios do costume: ou na casa de banho ou no carro, naquela viagem que não sabes como chegaste do ponto A ao ponto B. Sem GPS.

Desafio dos Pássaros. Não sei porque se chama assim, nunca ousei perguntar. Sei que no meio da classe das aves me identifico aqui, oficialmente, como uma avestruz: não sei nem consigo voar, escondo muitas vezes a cabeça na areia. Mas também sei que sou grande e por isso almejo ser um albatroz.

11
Abr23

"Olh'ó Girassol..."

Sam ao Luar

Aqui nesta minha casinha nunca nasceu qualquer tipo de planta. Aliás, tudo foi morrendo ao longo do tempo.

A primeira planta a sobreviver aqui foi uma orquídea branca que o meu querido companheiro me ofereceu no dia dos namorados há... Alguns anos. Ela foi resistindo. Forte e fiel. Tal como nós 😍

Entretanto a minha cunhada foi-me oferecendo suculentas. Lá deve ter pensado "esta trenga é bióloga mas não percebe nada da horta, vou-lhe oferecer plantas de básica e fácil manutenção". Acertou. Elas deram-se. A minha cunhada também é uma gaja fixe. 😍

A minha afilhada ofereceu-me um vasinho na comunhão solene. E também ele cá está. Ultimamente deu um salto de crescimento, tal como ela. Está grande e linda. Uma pré-adolescente muito madurinha. É um orgulho. 😍

Esta é a primeira a nascer cá em casa. Foi uma semente de girassol que veio cá parar dentro de um envelope. E eu coloquei-a na terra sem muita esperança, confesso. Reguei-a, só me faltou benzê-la. Acredito sinceramente em sinais e esta é aquela flor que procura sempre o seu lugar ao sol. E eu também quero o meu. Eu sei que a hora é a certa. 🌻

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02
Abr23

Atualização assim meio para o desatualizada.

Sam ao Luar

Ok, eu sei, ando desaparecida.

Se adivinhássemos as voltas que a vida dá (e não são aquelas de 360º porque essas são voltas que nos deixam exatamente na mesma posição, geometricamente falando) provavelmente ficaríamos na cama, com os lençóis até ao pescoço, netflix e pipocas, porque a nossa própria vida dá um filme. Parecemos apenas meros espetadores a ver a vida a passar, olhos esbugalhados e boca aberta.

Mas enfim, "bola p´ra frentche". A gente cai e levanta-se. Literalmente e figurativamente.

Quem acha que tem a vida mais ou menos tecida e delineada, desengane-se. Sou, no entanto, fervorosamente crente da teoria do destino e tudo o que acontece, não é que seja por decisão nossa, ou alguma opção mal tomada no percurso dos entretantos, tem um propósito. E este é aprender e crescer. Cair e levantar as vezes que forem precisas. Nem que seja a ferros (#entendedoresentenderão).

Por facilidade (e preguiça), as minhas outras redes têm-se mantido mais ativas. Não percebo, porque aqui o sapinho ainda não arranjou maneira de publicar automaticamente nas redes "sociales" o que por aqui se partilha! Fica a sugestão...

A quem interessar: www.facebook.com/samaoluar ou @sam.ao.luar no insta.

Até breve 

19
Set22

Preparar para falhar

Sam ao Luar

Lá no ginásio que, só por acaso, é o mais fixe cá da zona, eles costumam utilizar uma frase muito batida nas redes sociais "preparar para não falhar".

No que à maternidade concerne, permitam-me corrigir: "não adianta preparar porque vais falhar de qualquer maneira".

Tento ser uma mãe presente. Tento fazer o melhor, apesar de já sabermos que essas coisas não se aprendem em manuais. Tento dar preferência à família, apesar de também sabermos que o trabalho por vezes não o permite. E não é, neste caso, dar preferência ao trabalho. É assumir responsabilidades profissionais (merdosas...).

Inscrevi recentemente a minha cria num clube de futebol da terrinha. Não o consigo levar todos os dias aos treinos, mas consigo ir lá ter e trazê-lo suado e quentinho para casa. Na passada 3a feira, apesar de já ter sido falado 543 mil vezes com a entidade patronal que sairia às 18h, decidi sair um pouquinho mais tarde para ensinar a colega nova a fechar o estabelecimento e deixar tudo direitinho. E não é que, nesse preciso dia, o clube decidiu tirar a foto com o equipamento oficial? E eu não estava lá?...

Tive um ataque de choro. Dos grandes, com ranho e soluços. Racionalmente, eu sei que foi um pormenor. Que vão haver jogos e apresentações e festas de finalistas e coisas mais importantes e que eu irei lá estar. Mas o coração não estava preparado. E sentiu profundamente como se fosse uma falha. Estava preparada e falhei.

Ao que à maternidade concerne (tenho esperança que não muitas vezes) temos que preparar-nos para falhar. Ás vezes. Porque a maternidade não é infalível.


28
Ago22

As meninas da fanfarra.

Sam ao Luar

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Gostava de ter sido uma menina da fanfarra. Preferia ter sido a menina da fanfarra do que ter estudado piano até já não conseguir distinguir teclas brancas de pretas e ver tudo em tons de cinzento. As saias de pregas ainda me fascinam. Já não tenho idade para as usar, isso é certo.

Atrás das meninas da fanfarra vêm sempre os bombos. É um modo fascinante de nos amortecer a boca do estômago com o barulho e comandar o novo ritmo do coração. É quase o metrónomo das aulas de piano. É o som do tambor das tribos nos rituais. A procissão não deixa de ser um ritual...

Não tenho religião. Fui educada na fé cristã e sou irracionalmente curiosa por todas as religiões que existem no mundo, incluindo as ditas pagãs. Fui também educada na ciência e como cientista é quase doloroso pensar num deus racional por detrás de toda a fisiologia da natureza. Mas, na realidade, a natureza é toda ela tão perfeita que questiono verdadeiramente a existência de uma mente inteligente, engenhosa e criadora em tudo que existe. Sou, portanto, agnóstica: aquela que não é religiosa, mas não questiona a existência ou inexistência de deuses.

As procissões emocionam-me muito por outro motivo: porque sofrem as pessoas em nome de algo que não sabem se existe? Se ajuda? Se melhora a nossa vida ou, pelo contrário, se a piora se não formos devotos? O sentimento de devoção profunda daqueles que carregam o peso dos andores, daqueles que vão ao lado com garrafas de água, daqueles que vão descalços ou mesmo de joelhos. Tudo isso me emociona, mas não é porque acredite no mesmo que eles. É porque gostava, talvez, de acreditar em alguma coisa que me desse algum alento, que não estamos aqui só por estar e que temos uma missão nesta vida.

Uma vez fiz uma promessa que tenho que cumprir todos os anos. Tenho? Nada me obriga. Devo? Não acredito que deva alguma coisa a alguém. Acredito na ciência e na medicina. Se saio mais leve sempre que lá vou, todos os anos? Sim. Não sei porquê. Será isso a fé?

 

05
Jun22

Era uma vez a dependência emocional

Sam ao Luar

"Era uma vez, num reino não muito distante, um príncipe que queria casar com a princesa ideal e andava, incessantemente, à sua procura. Nesse reino, vivia uma princesa que tinha uma aia. Era uma boa princesa e estava apaixonadíssima pelo príncipe desde que nasceu. O príncipe sabia e mantinha-a por perto. A aia era uma boa amiga, uma boa ouvinte, não se metia nos assuntos da princesa e não fazia perguntas nem falava o estritamente necessário. Almejava um dia ser ouvida também. 

Um belo dia, tudo corria bem no reino, o príncipe e a princesa pareciam cortejar-se às escondidas. A aia tomou conhecimento de um baile no palácio e, qual fada madrinha, convenceu a princesa a ir. O baile não correu bem e a aia sentiu-me muito triste e culpada. A princesa decidiu desaparecer para sempre, sem dizer para onde ia. O príncipe, colérico, perdeu a confiança na aia e despediu-a. A aia, sozinha, vestiu o seu capote e foi, à chuva, procurar outro reino."

Poderia ser um conto da vida real que esconderia o conceito de dependência emocional, a todos os níveis. Na bibliografia disponível, "é um quadro emocional ou comportamental que compromete a habilidade da pessoa de manter uma relação saudável e satisfatória. O indivíduo projeta as suas expectativas no parceiro amoroso ou em outras pessoas e depende desse alguém para se sentir feliz, amado e capaz de fazer escolhas em diferentes esferas da vida."

Alguns sinais indicativos de dependência emocional (que pode ser de amor ou amizade) incluem incapacidade de abandonar a relação, mesmo sabendo que se é infeliz; medo de estar só e incapacidade de disfrutar de momentos de solidão; necessidade constante de provas de amor/amizade; necessidade de constante aprovação por parte do outro; medo de decepcionar o parceiro; submissão. Acima de tudo, a dependência emocional está relacionada com uma baixa autoestima e a necessidade de constante aprovação.

Obviamente que o príncipe, belo e desejado, não tem uma baixa autoestima mas é incapaz de estar só. A sua necessidade de uma parceira para a vida é tão forte, procura tanto o ideal e a perfeição (que não existe) que é incapaz de desamarrar alguém e lhe dar a liberdade para procurar, nem que seja, um pagem. Por sua vez, a princesa e incapaz de abandonar uma relação que lhe traz infelicidade e procura, incessantemente, o carinho, as provas de amor que suprimam os sentimentos de baixa autoestima. E todos resquícios de atenção são achas na sua fogueira, são cordas amorosas que a prendem a uma relação inacabada, sem futuro, apenas alimentada com esperanças.

A aia... No fundo, a necessidade de alguém que a ouça, que a entenda, que perceba que a sua necessidade de aprovação e o medo de dececionar o outro, que está relacionado com a educação que assim lhe deram. Que a sua obrigação era sempre fazer a sua obrigação. Nunca demostrar. A sua dependência é com alguém que lhe demonstre que também é capaz, que também pode. Ela também quer ser livre, quer ser uma princesa. Quer ter um príncipe e ser feliz.

 

 

 

 

 

09
Mai22

Como diria a música: "Ela é linda, ela é special..."

Sam ao Luar

E então não é que ela meteu na cabeça que, este ao, ia ganhar cor no corpitcho, nem que fosse artificial?Além disso, o bronzeado acentua a musculatura, pouca é certo, mas aparente.

E entã não é que ela meteu na cabeça que havia de experimentar um autobronzeador? Daqueles de espalhar no corpitcho depois do banho e da esfoliação, para passar todas as semanas, com resultados graduais?

E não é que ela até procurou comentários e revisões na internet antes de comprar, para tomar uma decisão consciente?

O corpitcho não ficou às manchas, não senhor. Até ficou bem. Ganhou uma corzinha agradável. Para a próxima ainda fica melhor. As mãos é que não... Ela esqueceu-se que devia ter comprado uma luva...

Mais hilariante foi ter pedido ao marido para lhe pasar nas costas, sabia lá ele que estava a espalhar autobronzeador. E então não é que no dia seguinte ele vai perguntar ao Dr. Google, preocupado, porque razão teria ele assim as mãos amarelas?

Revisão do produto: realmente funciona.

Lição aprendida: há uma luva certa para cada problema.

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